Já tem um tempo que o tema da escassez de água tem estado em evidência na mídia nacional. Aqui, em Brasília, ele ganhou ainda mais destaque quando a suspeita de racionamento se concretizou. Muitas pessoas ficaram surpresas, por imaginar que esse dia não chegaria. Esse contexto me fez pensar em um conjunto de coisas que quero compartilhar aqui nessa postagem.
A primeira delas é no que aconteceu antes do anúncio de racionamento. Houve um empenho da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) em promover campanhas alertando a população para o nível dos reservatórios de água da cidade. Não era raro encontrar peças como outdoors e cartazes. E, como já vimos aqui no blog, esse tipo de mensagem é característico das chamadas campanhas cognitivas. Se você ainda não leu o texto ou ficou curioso para saber do que se trata, deixo aqui o link:
Marketing social é tudo igual? Os 4 tons de marketing social
De volta ao assunto, também não pude deixar de pensar na relação entre a falta de água e o marketing social. Em um primeiro momento, pode parecer que não existe nada comum, mas a verdade é que não tem como diminuir o consumo se não houver um engajamento da população. E essa é uma questão muito importante.
Basta pensar em quantas atividades realizamos em nosso cotidiano, que dependem diretamente do uso da água. Escovar os dentes, tomar banho, preparar os alimentos e lavar a roupa são algumas delas. Independente de qual seja, estamos falando de hábitos. Para uns pode ser normal escovar os dentes com a torneira aberta, enquanto para outros esse pode ser um comportamento absurdo.
Como fazer então, com que uma pessoa comece a fechar a torneira ao escovar os dentes? Ou que alguém demora no banho encurtar o tempo debaixo da água? Uma das formas é estimular o comportamento considerado adequado, uma diminuição do consumo, por meio de um incentivo financeiro.
Incentivar para mudar
No caso do Governo do Distrito Federal, foi concedido um desconto de 20% na tarifa dos brasilienses que economizaram água entre um ano e outro. O cálculo leva em conta o consumo mensal nos dois períodos, e a partir dele, é avaliado o valor do benefício.
Ainda é cedo para avaliar os resultados dessa iniciativa do governo, mas ao meu ver, a tentativa pode ser uma estratégia interessante de promover uma mudança no comportamento dos brasilienses não apenas durante esse período de falta de chuva, mas também a longo prazo.
E você, o que achou da estratégia da Caesb? Ficou mais inclinado a economizar água ou nada mudou no seu comportamento? Deixe aqui embaixo seu comentário!
A primeira delas é no que aconteceu antes do anúncio de racionamento. Houve um empenho da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) em promover campanhas alertando a população para o nível dos reservatórios de água da cidade. Não era raro encontrar peças como outdoors e cartazes. E, como já vimos aqui no blog, esse tipo de mensagem é característico das chamadas campanhas cognitivas. Se você ainda não leu o texto ou ficou curioso para saber do que se trata, deixo aqui o link:
Marketing social é tudo igual? Os 4 tons de marketing social
De volta ao assunto, também não pude deixar de pensar na relação entre a falta de água e o marketing social. Em um primeiro momento, pode parecer que não existe nada comum, mas a verdade é que não tem como diminuir o consumo se não houver um engajamento da população. E essa é uma questão muito importante.
Basta pensar em quantas atividades realizamos em nosso cotidiano, que dependem diretamente do uso da água. Escovar os dentes, tomar banho, preparar os alimentos e lavar a roupa são algumas delas. Independente de qual seja, estamos falando de hábitos. Para uns pode ser normal escovar os dentes com a torneira aberta, enquanto para outros esse pode ser um comportamento absurdo.
Como fazer então, com que uma pessoa comece a fechar a torneira ao escovar os dentes? Ou que alguém demora no banho encurtar o tempo debaixo da água? Uma das formas é estimular o comportamento considerado adequado, uma diminuição do consumo, por meio de um incentivo financeiro.
Incentivar para mudar
No caso do Governo do Distrito Federal, foi concedido um desconto de 20% na tarifa dos brasilienses que economizaram água entre um ano e outro. O cálculo leva em conta o consumo mensal nos dois períodos, e a partir dele, é avaliado o valor do benefício.
Ainda é cedo para avaliar os resultados dessa iniciativa do governo, mas ao meu ver, a tentativa pode ser uma estratégia interessante de promover uma mudança no comportamento dos brasilienses não apenas durante esse período de falta de chuva, mas também a longo prazo.
E você, o que achou da estratégia da Caesb? Ficou mais inclinado a economizar água ou nada mudou no seu comportamento? Deixe aqui embaixo seu comentário!
Excelente visão sobre o contexto!
ResponderExcluirOlá Jorge! Obrigada pelo retorno.
ExcluirFique à vontade para voltar mais vezes ao blog.